Saint-Exúpery
Curso: Formação Continuada de Professores Transtornos Invasivos do Desenvolvimento
Nome: Isabel Cristina de Oliveira
Professora: Marilene Cardoso
RESUMO: Saberes e práticas da inclusão, dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento.
Primeiramente devemos ter conhecimento dos princípios básicos da educação especial na educação infantil que tem como base a Convenção dos direitos das crianças e na Declaração de Salamanca, entre outros documentos.
No planejamento do currículo, deve-se ser amplo, englobando todas as experiências diretas e em indiretas na criança em um contexto ambiental.
Tudo que acontece na escola faz parte do currículo e o mesmo deve ser baseado em princípios e valores éticos.
E através da interação com mo meio que a criança constrói o conhecimento, por isso a importância de que a aprendizagem seja um processo dinâmico e evolutivo, que vá desafiando a criança a novos conhecimentos e que possa contextualizá-la.
O papel do educador deve ser mediador, a partir das suas observações e reflexões que darão suporte para reconhecer e atender as necessidades de desenvolvimento de cada criança.
As experiências que devem ser proporcionadas a criança devem contemplar as seguintes áreas de conhecimento: representação criativa, linguagem e literatura, iniciativa a relações sociais, movimento, espaço e tempo.
A criança aprende conceitos, forma idéias e cria seus símbolos ou abstrações pro meio de atividades do cotidiano, na interação com o mundo e com outro, por isso o educador deve estar atento e ser participativo para que possa incentivar a criança a pensar e desenvolver habilidades e competências para solucionar problemas.
Aprendizagem ativa é baseada em quatro ações básicas:
- Ações diretas sobre objetos;
- Reflexão sobre as ações;
- Motivação intrínseca, invenção e generalização;
- Solução de problemas.
O currículo deve abranger as áreas do conhecimento:
- Cognitiva;
- Sensória perceptiva;
- Lingüística;
- Emotiva;
- Motora ampla e fina;
- De auto-ajuda;
- Social.
Para o desenvolvimento do currículo ao brincar e o brinquedo deve ser uma das mais importantes ferramentas. O brincar estruturado é possível em todas as idades sendo uma forma segura de promover experiências de aprendizagem.
A função do brincar na infância é tão importante e indispensável quanto comer, dormir e falar. É através dessa atividade que a criança subsidia seu sistema emocional, psíquico e cognitivo.
Para a educação de crianças com dificuldade de aprendizagem, o currículo é o mesmo, porém deve ser flexibilizado ou adaptado, de modo a atender às especificidades de cada criança no processo de aprendizagem.
O jogo simbólico é o meio de expressão da criança por meio do qual ela manifesta o modo como vê as coisas e os acontecimentos. Algumas necessidades educacionais especiais prejudicam o desenvolvimento dessa realidade infantil, tornando necessário que o adulto estimule, interaja com ela no jogo, criando situações para que a criança possa desenvolver a capacidade de se expressar por meio do jogo simbólico.
Avaliação é um procedimento complexo que envolve a decisão de qual instrumento deverá ser usado. Para construção ou analise de um instrumento de avaliação, devem ser analisados os seguintes princípios:
- O desenvolvimento da criança é contínuo;
- O desenvolvimento da criança é multifacetado;
- Desenvolvimento é um processo dinâmico;
- Certas tendências de auto-direção podem ser observadas durante o processo de desenvolvimento.
No Brasil, a escala de desenvolvimento mais utilizada tem sido a Escala de Desenvolvimento Eloísa Marinho e, na América Latina, a sugestão de escola a ser utilizada é a EEDP.
Outro aspecto de grande importância é a avaliação periódica das condições sensoriais de visão e audição, pois dificuldades de aprendizagem podem ser potencializadas pro dificuldades perceptivas e vice e versa.
Os instrumentos de avaliação normatizados têm o papel de oferecer parâmetros e sinalizar a ocorrência de possíveis atrasos ou acelerações em diferentes áreas de desenvolvimento, podendo ser adaptados para o acompanhamento de crianças com patologias ou diferenças estruturais.
Nesses casos, a equipe multidisciplinar deve fazer um estudo para incluir na lista aspectos do desenvolvimento que possa reforçar aquisição de habilidades preventivas ou compensatórias de alteração.
A estimulação precoce deve visar os sistemas sensoriais do bebe prematuro (olfato, visão, tato, movimento e audição). O profissional que desenvolve o atendimento ao bebe deve ser um observador atento e perspicaz para poder interpretar com mais precisão as mensagens de interesse a disposição do bebe prematuro.
A educação infantil deve basear seu trabalho em dois âmbitos: formação pessoal e social e conhecimento de mundo.
O educador deve levar em conta os conhecimentos prévios de cada criança, a interação com o meio em diferentes situações, a individualidade, a diversidade e a resolução de problemas desafiadores como forma de aprendizagem.
O processo de construção de conhecimento se da por meio das conquistas realizadas na busca de novos desafios, e servem de base para novos saberes.
Se as atividades não desafiam, instigam, a criança pode tornar-se desinteressada, agressiva e violenta ou apática e submissa. Portanto, na educação infantil, as atividades devem propiciar a ampliação do conhecimento já construído pela criança, mostrando a diversidade do meio social e natural, a pluralidade de fenômenos, as diferentes formas de entender e representar o mundo oferecendo o contato com as explicações científicas, sempre fazendo a contextualização dos conhecimentos.
O que realmente importa na educação infantil, é estruturarmos o currículo, a partir das necessidades e interesses da criança, formando hábitos sadios, habilidades adequadas e atitudes emocionais que favoreçam seu equilíbrio.
A criação de vinculo com o educador é muito importante, pois tem decisiva influência no equilíbrio emocional futuro da criança. O educador exerce influência direta junto à criança, principalmente pelo exemplo de suas reações, atos, gestos, palavras e atitudes.
Se as relações sociais que a criança experimenta forem cooperativas, amistosas, de apoio, incentivo, segurança e desprendimento, a criança aprenderá a ser uma pessoa integrada no grupo social.
Quanto mais diversificadas forem as suas experiências sociais melhor será o desenvolvimento das outras áreas.
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