quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ApresentaçÞao de trabalho dos alunos


Apresentação do Trabalho dos Alunos

From: belrubim, 4 days ago





Este trabalho foi uma experiência com os alunos do jardim da turma de educação infantil da escola Querência


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terça-feira, 28 de outubro de 2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

PORTIFÓLIO DO CURSO INTRODUÇÃO Á EDUCAÇÃO DIGITAL

PLANO DE AULA

OBJETIVO:

Utilizar o paint como ferramenta para o desenvolvimento

da linguagem visual como forma de expressão.

CONTEÚDO:

Auto-conhecimento, auto-imagem, motricidade fina.

DESENVOLVIMENTO:

Abrir o editor de desenhos

Escolher uma ferramenta para desenhar

Fazer um auto-retrato (como estou hoje?)

AVALIAÇÃO:

Os alunos serão avaliados pelo

comprometimento e pela participação

domingo, 26 de outubro de 2008

domingo, 19 de outubro de 2008

PROJOVEM


PROJOVEM VIAMÃO NA VISÃO
DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA MUNICIPAL

O ProJovem – Programa Nacional de Inclusão de Jovens, de 18 a 24 anos – iniciou efetivamente no município de Viamão, no dia 5 de janeiro de 2007, após um longo estudo e de algumas discussões com o poder público sobre a viabilidade do programa, desde então vem proporcionando a esses jovens oportunidades de retorno à escola, de iniciação ao trabalho profissional, bem como, o exercício da cidadania.
As expectativas e os desafios iniciais de que: - o Programa fosse eficiente e eficaz na interação das ações educativas, profissionais e comunitárias; - todas as pessoas envolvidas pudessem articular ações inovadoras na construção da cidadania; - os educadores fossem motivados, dinâmicos e criativos em busca de alternativas de mobilização e promoção dos jovens inseridos neste programa; - a comunidade local fosse sensível e parceira ao projeto.
Porém essas expectativas aos poucos foram dando lugar a real situação das ações implantadas e implementadas no município.
Acreditamos que o Programa vive bons momentos, mas que alguns ajustes ainda se fazem necessário para um melhor desenvolvimento, que para nós se traduzem em dificuldades, que seguem abaixo:
➢ O grande número de jovens matriculados, mas nunca acessaram o Programa;
➢ O relacionamento com algumas direções de escolas onde funcionam os Núcleos que não acreditam no Programa, pois os alunos trazidos pelo ProJovem são os que a escola já havia “excluído” em anos anterior por serem alunos “problemas”. Decorrente desta relação fragilizada surge a dificuldade na utilização dos espaços da escola, principalmente o laboratório de informática e vídeo, bem como, a realização do cardápio previsto para merenda escolar.
➢ O descomprometimento de alguns educadores percebido nos atrasos e ausências ao trabalho por motivos banais;
➢ O atraso na abertura de conta para o pagamento da bolsa gerando desconforto e insatisfação do aluno.
➢ A incapacidade de alguns educadores, quanto a formação de vínculo, considerando o fato de nossos alunos possuírem um conhecimento cultural e um nível de subjetividade diferenciado da clientela de que estão acostumados.
➢ O despreparo de alguns educadores do ProJovem, da direção, funcionários e educadores das escolas sobre o entendimento do seu papel nesta modalidade de ensino, visando o conhecimento de si mesmo, redefinindo seu perfil e propostas metodológicas adequadas que tornem o aluno protagonista e agente ativo de seu processo de construção de conhecimentos.
➢ A dificuldade dos educadores de explorar as potencialidades de cada ciência, construindo o intercâmbio de saberes, através da busca de uma visão globalizada.

O ProJovem, por ser um Programa dinâmico e desafiador remete todas as pessoas envolvidas a responsabilidade na utilização de recursos e métodos a fim de garantir o alcance dos objetivos, das metas e das ações estabelecidas.

A esse respeito é bom lembrar as palavras de Rios(2001):
O trabalho docente competente é um trabalho que faz bem. É aquele em que o docente mobiliza todas as dimensões de sua ação com objetivo de proporcionar algo bom para si mesmo, para os alunos e para a sociedade. Ele utiliza todos os recursos de que dispõe – recursos que estão presentes ou que se constroem nele mesmo e no entorno – e o faz de maneira crítica, consciente e comprometida com as necessidades concretas do contexto social em que vive e desenvolve seu ofício.(p.107).

O aluno do ProJovem, possui características próprias que o fazem tornar-se diferente dos outros, pois são trabalhadores, mães e pais, negros, brancos, pardos, telespectadores, consumidores, dependentes químicos, detentores de diferentes expressões artísticas e religiosas, desempregados, como também portadores de necessidades especiais entre muitos outros. É uma clientela diversificada que requer dos educadores percepções e flexibilidade para que possam incluir as diferenças dentro da escola que deverá ser aberta e acolhedora, atendendo às dimensões do conhecimento, acompanhando e facilitando um projeto de vida, desenvolvendo um sentido de pertencimento.
Dessa forma, o projeto, sem dúvida terá sucesso, quando pensarmos nos nossos alunos valorizando seus interesses, conhecimentos e expectativas, favorecendo sua participação, respeitando sua caminhada, seus direitos em práticas e não somente em enunciados de programas e conteúdos, demonstrando a importância deles como cidadãos e não somente como objetos de aprendizagem.


Viamão, 06 de julho de 2007.

Isabel Cristina de Oliveira
Coordenadora Municipal Pedagógica


RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e Ensinar por uma docência da melhor qualidade. Editora Cortez, 2001.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A importância do brincar na educação infantil


O “Brincar” no desenvolvimento infantil









O “Brincar” no desenvolvimento infantil

Sabemos que através da história da humanidade e de diversas pesquisas, que o jogo é a raiz e a essência da cultura humana e que o impulso lúdico é o motor do desenvolvimento da mesma.

Por isso podemos assegurar que o brincar é essencial para que o desenvolvimento infantil se amplie com todo o seu potencial e integralidade possível.

O brincar é a única atividade que permite simultaneamente o desenvolvimento dos valores humanos como a solidariedade, o companheirismo, o respeito pelo outro, a tolerância, o escutar atento..., as condutas específicas como a auto-estima, o humor, o desafio, a paixão, os vínculos afetivos, o manuseio da liberdade e o desdobramento integral das inteligências múltiplas.

Este conceito de desenvolvimento infantil se dá a partir da atividade lúdica espontânea da criança que tem a capacidade e a necessidade de brincar livremente em busca de suas aprendizagens vitais e do desenvolvimento de sua capacidade criadora que lhe permitirá crescer e adaptar-se com êxito na complexidade da realidade em que vivemos hoje.

Entretanto há vários anos que os estudiosos do ato de brincar vem alertando que as características da pós modernidade e da globalização trouxeram no macro e micro-contexto mundial conseqüências sociais, educativas e culturais que limitam o espaço e o tempo de brincar de nossas crianças.

Envoltos em um grande erro que nos vende o sistema convencional, criamos para nossos filhos extensas agendas, para que sejam grandes eficientes e bem-sucedidos desde muito pequenos, postergando ou bloqueando a ação de brincar como se fosse um mero passatempo e não a ante-sala de sua melhor formação criativa.

Neste sentido, o adulto pode ser um facilitador ou um obstáculo no desenvolvimento cognitivo, procedimental e atitudinal de uma criança.

Pais e/ou educadores devem favorecer espaços estimulantes dos sentidos e as aprendizagens significativas da infância, criando espaços e momentos para o brincar.

Quando uma criança brinca em tempos e espaços estimulantes permitidos e contidos pelo adulto, entra em um espaço imaginário que lhe possibilita por algum tempo desprender-se do que a preocupa ou a ocupa, para ter a maravilhosa experiência de criar e recriar a realidade a partir de sua fantasia e sua liberdade.

Podemos brincar com muitos jogos e brinquedos, comprados ou feitos por nós mesmos, mas isto não é suficiente para formar uma personalidade integral. Destacamos que a expressão lúdico-criativa é vista especialmente enriquecida quando as crianças têm contato com os elementos da natureza.

A terra, a água, os animais, as plantas, pedrinhas ou os frutos são recursos criativos para a infância, sua exploração e investigação permitem a criança vivenciar e aprender ludicamente a realidade, potencializar seu senso perceptivo, exercitar a curiosidade e a observação compartilhada com outras crianças.

Vale destacar que a brincadeira não é mera diversão ou somente um esporte ou passatempo.

O jogo é parte da natureza humana e, portanto necessário para a vida, e quando possui um espaço e tempo significativo onde vivenciá-lo, possibilita o desenvolvimento do ser humano livre e completo.

Podemos nos perguntar e refletir:

  • O que aconteceria se a possibilidade de brincar com liberdade desaparecesse?

  • O que seria da sociedade, se o ser humano não tivesse a oportunidade de criar e recriar o seu desenvolvimento?

  • Que perfis de homem estariam formando?


Os pais têm que brincar com seus filhos, porém isto não é suficiente: as crianças necessitam brincar entre si, gozando da liberdade de explorar, descobrir e sujar-se. O brincar é uma contribuição fundamental para o desenvolvimento e para a aprendizagem infantil.” ( Francisco Tonucci- pedagogo italiano, educador especialista em Desenvolvimento Infantil).

Retirado da revista "Educação Infantil".


Minhas Aprendizagens

"Cada um cresce e eleva-se a partir do que já é."
Saint-Exúpery


Curso: Formação Continuada de Professores Transtornos Invasivos do Desenvolvimento

Nome: Isabel Cristina de Oliveira

Professora: Marilene Cardoso

Disciplina: Possibilidades Educativas para alunos com Transtornos Invasivos do Desenvolvimento

RESUMO: Saberes e práticas da inclusão, dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento.

Primeiramente devemos ter conhecimento dos princípios básicos da educação especial na educação infantil que tem como base a Convenção dos direitos das crianças e na Declaração de Salamanca, entre outros documentos.

No planejamento do currículo, deve-se ser amplo, englobando todas as experiências diretas e em indiretas na criança em um contexto ambiental.

Tudo que acontece na escola faz parte do currículo e o mesmo deve ser baseado em princípios e valores éticos.

E através da interação com mo meio que a criança constrói o conhecimento, por isso a importância de que a aprendizagem seja um processo dinâmico e evolutivo, que vá desafiando a criança a novos conhecimentos e que possa contextualizá-la.

O papel do educador deve ser mediador, a partir das suas observações e reflexões que darão suporte para reconhecer e atender as necessidades de desenvolvimento de cada criança.

As experiências que devem ser proporcionadas a criança devem contemplar as seguintes áreas de conhecimento: representação criativa, linguagem e literatura, iniciativa a relações sociais, movimento, espaço e tempo.

A criança aprende conceitos, forma idéias e cria seus símbolos ou abstrações pro meio de atividades do cotidiano, na interação com o mundo e com outro, por isso o educador deve estar atento e ser participativo para que possa incentivar a criança a pensar e desenvolver habilidades e competências para solucionar problemas.

Aprendizagem ativa é baseada em quatro ações básicas:

  • Ações diretas sobre objetos;
  • Reflexão sobre as ações;
  • Motivação intrínseca, invenção e generalização;
  • Solução de problemas.

O currículo deve abranger as áreas do conhecimento:

  • Cognitiva;
  • Sensória perceptiva;
  • Lingüística;
  • Emotiva;
  • Motora ampla e fina;
  • De auto-ajuda;
  • Social.

Para o desenvolvimento do currículo ao brincar e o brinquedo deve ser uma das mais importantes ferramentas. O brincar estruturado é possível em todas as idades sendo uma forma segura de promover experiências de aprendizagem.

A função do brincar na infância é tão importante e indispensável quanto comer, dormir e falar. É através dessa atividade que a criança subsidia seu sistema emocional, psíquico e cognitivo.

Para a educação de crianças com dificuldade de aprendizagem, o currículo é o mesmo, porém deve ser flexibilizado ou adaptado, de modo a atender às especificidades de cada criança no processo de aprendizagem.

O jogo simbólico é o meio de expressão da criança por meio do qual ela manifesta o modo como vê as coisas e os acontecimentos. Algumas necessidades educacionais especiais prejudicam o desenvolvimento dessa realidade infantil, tornando necessário que o adulto estimule, interaja com ela no jogo, criando situações para que a criança possa desenvolver a capacidade de se expressar por meio do jogo simbólico.

Avaliação é um procedimento complexo que envolve a decisão de qual instrumento deverá ser usado. Para construção ou analise de um instrumento de avaliação, devem ser analisados os seguintes princípios:

  • O desenvolvimento da criança é contínuo;
  • O desenvolvimento da criança é multifacetado;
  • Desenvolvimento é um processo dinâmico;
  • Certas tendências de auto-direção podem ser observadas durante o processo de desenvolvimento.

No Brasil, a escala de desenvolvimento mais utilizada tem sido a Escala de Desenvolvimento Eloísa Marinho e, na América Latina, a sugestão de escola a ser utilizada é a EEDP.

Outro aspecto de grande importância é a avaliação periódica das condições sensoriais de visão e audição, pois dificuldades de aprendizagem podem ser potencializadas pro dificuldades perceptivas e vice e versa.

Os instrumentos de avaliação normatizados têm o papel de oferecer parâmetros e sinalizar a ocorrência de possíveis atrasos ou acelerações em diferentes áreas de desenvolvimento, podendo ser adaptados para o acompanhamento de crianças com patologias ou diferenças estruturais.

Nesses casos, a equipe multidisciplinar deve fazer um estudo para incluir na lista aspectos do desenvolvimento que possa reforçar aquisição de habilidades preventivas ou compensatórias de alteração.

A estimulação precoce deve visar os sistemas sensoriais do bebe prematuro (olfato, visão, tato, movimento e audição). O profissional que desenvolve o atendimento ao bebe deve ser um observador atento e perspicaz para poder interpretar com mais precisão as mensagens de interesse a disposição do bebe prematuro.

A educação infantil deve basear seu trabalho em dois âmbitos: formação pessoal e social e conhecimento de mundo.

O educador deve levar em conta os conhecimentos prévios de cada criança, a interação com o meio em diferentes situações, a individualidade, a diversidade e a resolução de problemas desafiadores como forma de aprendizagem.

O processo de construção de conhecimento se da por meio das conquistas realizadas na busca de novos desafios, e servem de base para novos saberes.

Se as atividades não desafiam, instigam, a criança pode tornar-se desinteressada, agressiva e violenta ou apática e submissa. Portanto, na educação infantil, as atividades devem propiciar a ampliação do conhecimento já construído pela criança, mostrando a diversidade do meio social e natural, a pluralidade de fenômenos, as diferentes formas de entender e representar o mundo oferecendo o contato com as explicações científicas, sempre fazendo a contextualização dos conhecimentos.

O que realmente importa na educação infantil, é estruturarmos o currículo, a partir das necessidades e interesses da criança, formando hábitos sadios, habilidades adequadas e atitudes emocionais que favoreçam seu equilíbrio.

A criação de vinculo com o educador é muito importante, pois tem decisiva influência no equilíbrio emocional futuro da criança. O educador exerce influência direta junto à criança, principalmente pelo exemplo de suas reações, atos, gestos, palavras e atitudes.

Se as relações sociais que a criança experimenta forem cooperativas, amistosas, de apoio, incentivo, segurança e desprendimento, a criança aprenderá a ser uma pessoa integrada no grupo social.

Quanto mais diversificadas forem as suas experiências sociais melhor será o desenvolvimento das outras áreas.